O melhor remédio…

30 05 2011

Responda: O que é extremamente contagioso e que todos estão loucos para se “contaminar”, que é também remédio um barato, ou melhor “de graça”, extremamente eficiente, gostoso prazeroso? Algo que transforma a tua vida quando você ouve, quando você vê e quando você lembra?

Na semana passada estava escrevendo sobre outra coisa mas algo não me deixava satisfeito. Me perguntei: o que as pessoas estariam necessitando de uma forma verdadeira? Então percebi que a resposta estava na minha frente, um tema que circulou meus pensamentos, minha vida e meu trabalho esses dias. O Sorriso! Nunca, em tão pouco tempo falei tanto ou meditei tanto sobre isso.

O objetivo de meu trabalho e a paixão de minha vida é muito simples. Ajudar as pessoas a se transformarem na pessoa que elas sempre desejaram ser. Cheguei a uma conclusão muito simples. O sorriso pode ser a ferramenta mais poderosa de um Coach. “Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios.” Martin Luther King.

Sorrir faz bem à saúde. Vários estudos mostram que rejuvenesce, previne doenças cardíacas, estimula o intelecto. O sorriso no ambiente de trabalho aumenta a produtividade e eficiência das pessoas. O sorriso dentro de nossos lares acalma, motiva e preserva a união da família. O sorriso estimula a criatividade, desperta a intuição, o sentimento, a percepção. Poderíamos escrever linhas e linhas a respeito do benefício do sorriso.

Salomão já dizia: “O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos”(Prov.17:22)

Mas um sorriso particularmente me chama a atenção, é o que eu chamo de “sorrir com os olhos”. A meu ver este é o sorriso mais poderoso que existe. Ele é resultado da contração de um pequeno músculo ao redor dos olhos. Acontece que a contração desse músculo é involuntária e acontece somente quando a pessoa experimenta um momento de extrema felicidade e satisfação verdadeira. Quando vejo um sorriso passo a acreditar num mundo melhor, consigo constatar que ainda existe verdade e beleza.

Meu conselho da semana, sorria, divirta-se. Faça alguém sorrir. Quem sabe você um dia consiga enxergar um “Sorriso dos Olhos” ou até presentear alguém com um.

Então sorria, mesmo que seu coração esteja chorando. Contagie o mundo com seu sorriso ele é único, o universo precisa dele.

Esse vídeo diz tudo.

 

Marlus M. Marconcin – Coach de Saúde
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A Dieta da Moda – Será que ela é segura?

16 05 2011

Já escrevemos anteriormente a respeito das “dietas milagrosas” e por que elas não funcionam. Pode ter ficado alguma dúvida e você pode estar se perguntando: “Será que todas as dietas são ineficientes? Que mau fará se eu experimentar?” Podemos até admitir que alguma dieta pode ser eficiente em alguns casos. A dúvida que fica é como saber se é seguro experimentar a dieta da moda?

Ao se deparar com uma nova dieta, que parece promissora, faça a si mesmo as seguintes perguntas para te  dar algum respaldo e segurança:

1. A proposta da dieta é uma forma realista de alguém se alimentar diariamente?

Alguma vez você teve algum receio para começar uma dieta? Esse pode ser o primeiro sinal de que esta provavelmente não é a dieta para você. A mudanças nos hábitos alimentares devem realinhar ou reorientar os seus hábitos alimentares. Você provavelmente estará mais propensos a manter uma dieta que você goste, mas que ainda consiga efetivamente (e gradualmente) reestruturar seus hábitos alimentares. Pergunte a si mesmo “o que posso fazer hoje para me alimentar de forma um pouco mais saudável?” Dê pequenos passos para que mudanças reais aconteçam a longo prazo.

2. Esta dieta elimina algum dos principais grupos de alimentos?

Independentemente do seu peso, seu corpo ainda precisa dos mesmos nutrientes para executar funções diárias e manter as suas funções sem problemas. Cada dia, você precisa de uma variedade de alimentos em numa dieta bem equilibrada para obter as vitaminas e os minerais que mantêm o corpo saudável. Se uma dieta elimina alimentos saudáveis ​​- como grãos integrais, frutas, legumes, proteínas magras, ou a gordura dos produtos lácteos de baixo – provavelmente não será benefica a longo prazo para o seu corpo.

  • 3. Você pode manter esta dieta a longo prazo?


Suas motivações para emagrecer pode ser de curto prazo, mas as motivações positivas e eficazes são de longo prazo. Uma alimentação que promove o emagrecimento também é capaz de manter o peso ideal. As dietas que prometem emagrecimento rápido não são convenientes para a manutenção do peso alvo, as pessoas voltam aos seus antigos hábitos e observa-se o efeito yo-yo . As flutuações de peso dramática são prejudiciais para o seu metabolismo e para a sua saúde em geral.

Se as respostas que te vieram à mente não foram satisfatórias, espere mais um pouco e pesquise um pouco mais a respeito. Se ainda ficar alguma dúvida, não hesite em procurar o conselho de seu médico, nutricionista ou um coach de saúde.

Marlus M. Marconcin – Coach de Saúde
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Saindo da Zona de Conforto

12 05 2011

Vida profissional e saúde. Existe uma ligação entre estes dois contextos na vida de qualquer pessoa? O que fazer para evitar que uma perspectiva profissional negativa prejudique nossa vida como um todo?

Quando eu comecei minha carreira, no  início da década de 90, a medicina ainda era uma profissão almejada e segura. Naquela época, um recém formado fazia plantões noturnos e encontrava um emprego público para manter um ganho basal inicial, o tempo restante investia em seu consultório particular, local onde poderia desenvolver sua especialidade com dignidade e com tranquilidade. Com o passar do tempo a defasagem no valor das consultas obrigaram aos médicos a aumentar sua carga horária em plantões, não para ser um suporte no crescimento de sua carreira, mas por questão de sobrevivência. Os consultórios particulares começaram a esvaziar, as pessoas passaram a buscar o médico como uma espécie de ‘bombeiro’ para apagar os incêndios na sua saúde, deixando as consultas preventivas num segundo ou até terceiro plano. Como pediatra e com uma formação que sempre salientou a prevenção e a promoção da saúde, não estava muito feliz naquele momento e o futuro parecia um pouco nebuloso. Outra razão de tal escuridão foi também que eu vi colegas ao meu redor, muitos com vários anos de experiência a mais que eu, com curriculuns impecáveis, alguns até com título de mestrado, se sujeitando a trabalhar em serviços sem condições dignas de trabalho, desvalorizados e mau remunerados. O desânimo e a falta de perspectiva no futuro me levaram a uma obesidade mórbida que resultou numa obstrução de coronária que quase me matou.

A partir de um momento conclui: ’’A medicina não será a mesma que antes, é importante eu mesmo fazer algo e parar de esperar soluções da classe, de entidades. Eu sou o regente da minha vida’’.

Quando tais coisas acontecem, é sempre uma oportunidade para analisar sua formação e compreender a forma como exerce a sua profissão.

Ao pensar sobre esta mudança particular no mundo do trabalho, conclui que, para que eu pudesse conquistar uma tranqüilidade profissional, seria importante tomar as rédeas de minha vida  e não deixar que outros definissem as condições de meu trabalho. O mais importante numa carreira é ter a certeza que você poderá evoluir, ter a certeza da possibilidade de expandir suas habilidades, conhecimentos e consequentemente remuneração.

O problema é que evolução significa sair da “Zona de Conforto”.

O conforto é algo agradável quando as coisas estão indo bem. Mas a questão é: quanto tempo vai ficar assim? Num mundo em rápida evolução a sensação de conforto pode ser um perigo. Habilidades, capacidades e experiência são a garantia de sucesso na busca de oportunidades de trabalho. Mas as habilidades e capacidades não são coisas estáticas, mas dinâmicas. Num mundo em rápida evolução, é saudável que suas habilidades e competências mudem e de evoluam.  A aquisição de novas competências e desenvolvimento de novos talentos é um bem e uma necessidade.

É importante verificar de tempos em tempos, tanto na sua vida profissional como pessoal, onde você está, onde você estava e onde você quer chegar. Quando você vê que as coisas não mudam muito e que você ainda está no mesmo lugar, na mesma função, com a mesma remuneração, não enxergando nenhuma evolução no seu trabalho, provavelmente é hora de considerar partir para outro desafio.

Não faça isso apenas em sua vida profissional, mas também na sua vida pessoal, tenha hobbies, estabeleça metas para eles e persevere, a fim de alcançar seu objetivo. Em outras palavras, saia da zona de conforto e se aventure na zona de desconforto.

É interessante que este movimento para a zona de desconforto seja um processo contínuo. No início da minha carreira, eu pensava numa carreira de pediatra indo de casa para o hospital, do hospital para o consultório. Uma vida com poucos desafios. A água do meu aquário começou a ficar estagnada e a falsa estabilidade quase me matou. Hoje, como Coach de Saúde, não consigo me imaginar nesta vida estática. Busco novos desafios em todas as áreas da vida.

A minha experiência me fez chegar a algumas conclusões. Em cada evento negativo, você sempre pode aprender algo e encontrar oportunidades. É uma característica de um espírito empreendedor, é importante que você seja o empresário de sua própria vida. Mover-se para a zona de desconforto lhe dará outra oportunidade, irá contribuir para o seu auto-desenvolvimento e fortalecer o sua auto-estima. Mover-se para a sua zona de desconforto é apenas uma questão de hábito. Algo que percebi também é que quando encontramos uma estratégia eficiente num contexto de vida esta estratégia se distribui para os outros contextos incorporando em nós como um “modus operandi” generalizado.

Com isso, você vai sentir que a zona de desconforto não é tão desconfortável, muito pelo contrário é maravilhosa e nela encontramos as ferramentas que podem salvar a sua carreira e a sua vida, como salvou a minha.

Marlus M. Marconcin – Coach de Saúde
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Paus e pedras podem quebrar meus ossos, mas palavras me farão gordo

3 05 2011


Pesquisadores da Purdue University descobriram que as pessoas, especialmente homens, que sentem qualquer tipo de discriminação, são mais propensos a se tornarem obesos.

“O estudo descobriu que homens, onde persistentemente experimentaram altos níveis de discriminação, eram mais propensos a ter um aumento da circunferência abdominal  uma polegada a mais em comparação com aqueles que não relataram a discriminação”, disse Haslyn ER Hunte, um professor adjunto da saúde e cinesiologia.

“As mulheres que relataram experiências semelhantes também apresentaram um aumento das suas cinturas em mais de meia polegada.

Isso mostra como o mau uso das palavras fere as pessoas fisicamente, e é um lembrete de como o a nossa língua pode ser pode ser muito poderosa.

Hunte pretende realizar mais estudos de como o cortisol, que é um hormônio induzido pelo estresse, se relaciona aos efeitos da discriminação.

Além disso, eu não ficaria surpreso se a investigação futura descobrir que altos níveis de cortisol e o sentimento de inferioridade e desqualificação pelo mau uso da palavras também estão relacionados com alcoolismo, uso de drogas, e todos os outros mecanismos de enfrentamento que as pessoas usam quando os tempos são difíceis.

Quando estava escrevendo este post recebi uma mensagem de newsletter de uma grande amiga “Suely Kardosh”. Ela disse o seguinte:

Newsletter maio de 2011

No mês passado vendo televisão num sábado, vi num programa de uma apresentadora brasileira entrevistando a linda Gloria Pires. Foi perguntado a ela qual o seu maior defeito. E ela, para minha total surpresa por sua sinceridade, respondeu que era a maledicência.


Maledicência pensou numa exclamação, quase um grito. Ela foi valente, pensei. Será que eu teria coragem de expressar isto, para mim, depois em voz alta e em publico, em rede nacional?

Foi muito forte, não acham?

Maledicente! Quantas vezes fui e sou!  Mas, que bom, depois de Gloria combaterei isto com firmeza agora que conscientizei que sofro deste mesmo mal.

Deixei de ser auto maledicente, ou desqualificar – me, pensar e falar mal de mim mesma há muito tempo, pois aprendi que dizer negativamente coisas sobre mim que me desmereçam, que não me valorizam é muito triste. É desrespeito e incita ao outro me desrespeitar também.

Mas penso e às vezes falo mal das pessoas. Usava as palavras crítica e exigência justificando o tal ato que, antes de fazer mal a alguém, primeiramente me desgasta, tira e desperdiço a minha própria energia.

No dicionário, maledicência significa falar mal de alguém, dizer calúnias, caluniar algo ou alguém, perjúrio, mal dizer.

E seguindo o exemplo de uma mulher valente procurarei manter este grave defeito sem asas e debaixo do sapato.

Que alivio cada vez que percebo e paro com a vontade de falar e busco também enfraquecer o pensar…

Campanha nacional contra a maledicência! Acompanhem – me!

E hoje vi um exemplo de bem dizer! Num jornal da televisão uma entrevista de um homem dizendo maravilhas verdadeiras do povo brasileiro, condição imprescindível para o sucesso da Copa do Mundo e Olimpíadas em nosso país. Este é o nosso ponto forte apesar de estarmos nos preparando para a nossa primeira experiência.

Vi também nos aeroportos e outdoors vários textos mostrando realidades positivas no planeta e na humanidade.

Sem maldizer, sem queixar, sem macular e sem denegrir seremos mais felizes e bem sucedidos? Com certeza!

A pedagogia contemporânea exemplifica recomendando que ressaltemos os pontos positivos, conquistas e superações de nossos jovens e de nossas crianças e eles serão adultos bons.

A psicoterapia reichiana trabalha nos pontos de saúde de cada pessoa e não no que falta, falha ou bloqueia.

Vamos então ter pensamentos felizes, bons e lindos e boas palavras.

“Que bom que você notou” é a resposta para quando recebo boas palavras a meu respeito e procuro me manter bem e serena quando escuto ou leio uma crítica. São amigos do peito, do respeito os que me fazem ver a verdade, que me faz crescer.

É maledicente ser omisso. Se eu vejo o erro, com delicadeza posso dizer. Isto é o bem dizer… causa bem entendidos e não mal dizer, que gera maldição, mal sentir, mal pensar e mal entendidos.

Bem vindos os benditos, os bem falantes, as boas palavras.

Suely Kardosh

Conclusão

De acordo com Dr. Hunte:

“Pessoas que se sentem injustiçadas devem estar cientes desta ligação entre o estresse relacionado à sua percepção e considerar buscar estratégias de defesas tais como o exercício físico ou outros comportamentos saudáveis, ​​como um ferramentas de combate ao estresse.

Mais importante ainda, como sociedade, precisamos nos tornar mais conscientes de como nós tratamos as pessoas e como as injutiças podem afetar profundamente a saude delas “.

Referência

Marlus M. Marconcin – Coach de Saúde
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